Há um debate que precisa ser feito sobre Tinguá. Nova Iguaçu precisa definir qual o rumo a ser dado àquela região: se é o de buscar o desenvolvimento sustentável, organizando e induzindo o crescimento ou se é de tratá-la como santuário, com todas as limitações e restrições possíveis. Da forma como está é que não pode ficar. Os “santuaristas” acham que preservam, os “oportunistas” ocupam ilegalmente e os investidores não sabem com quem falar, pois não existe um plano para a região.
...em minha opinião, deveria ser feito um plebiscito para o referido assunto, nada melhor e mais justo do que a população e principalmento os moradores dessa região decidirem qual será o rumo a ser tomado para essa terra tão abençoada.."não é o povo quem decide quem deverá governar por eles"...então nada mais justo decidirem o que seria mais saudável e sobrevivente para sua família e para todos aqueles que buscam saúde e qualidade de vida. (da mesma forma que o povo tem capacidade, lucides para votar, também tem em decidir o que seria mais conveniente para uma vida digna, do pouco que lhe é proporcionado)
ResponderExcluirKátia Paes.
Acredito que a transformação daquela área em um parque nacional não trará benefícios tão grandes, como se espera. Em relação ao plebiscito, este não seria uma boa opção pois a população atualmente não consegue ver benefício em algo que ela não pode "usar" diretamente, desta forma com certeza ela optaria pela mudança na categoria desta uc. O que deveria ser visto é que o turismo no entorno da reserva deveria ser melhorado, como também a agricultura, visando o cultivo orgânico, ambos voltados para a melhoria da qualidade de vida local e para a conservação do meio ambiente. Esta melhoria no entorno da UC estaria diretamente ligada a investimentos da prefeitura municipal, que deveria manter projetos de educação ambiental nas comunidades e na ajuda da instalação de empreendimentos que invistam na preservação ambiental e no desenvolvimento local. Desta forma o futuro do Tinguá passa diretamente pelo desenvolvimento sustentável das áreas de seu entorno, mantendo-a como REBIO. Já o que a unidade de conservação precisa é de um bom plano de manejo, que seja respeitado por técnicos e pela população local e que não fique só no papel como na maioria das UCs, além de uma boa equipe de profissionais e funcionários, melhoria estrutural, ou seja, maior investimento do ICMBio. Mas esta parte final me parece um pouco improvável de ocorrer, pois a maioria das UCs no Brasil não possuem sequer um plano de manejo, muito menos técnicos, ou funcionários para cuidar de setores básicos como o de fiscalização.
ResponderExcluirBruno Torres
Eng. Florestal