Por Emplumadinho
Ainda
é cedo para dizer quem será o novo presidente da Câmara de Nova
Iguaçu, mas de uma coisa eu tenho certeza: para o prefeito eleito,
Nelson Bornier, será importantíssimo que ele também pertença ao seu
partido, o PMDB.
Digo isto por um motivo simples: Bornier certamente adotará medidas de austeridade, principalmente no primeiro ano de mandato, e a vida não será nada fácil para os vereadores da base de governo, sendo pior ainda para aqueles que ficarem de fora dela. Assim, o potencial para
problemas entre os dois poderes será muito grande, sendo imprescindível ao prefeito ter ao seu lado o presidente da Câmara, que poderá protegê-lo de possíveis rebeliões legislativas.
Se o presidente for um vereador do PSD, por exemplo (já cogitaram tanto o Dr. Cacau quanto o Marcelo Nozinho), Bornier poderá perder, em algum momento, o poder de enquadrá-lo através do partido. Afinal, em São Paulo o PSD já cogita entrar no governo de Fernando Haddad (PT), e
nada impede que, em troca, o partido de Lula peça apoio para Lindberg em 2014 no Rio.
O mesmo raciocínio que usei para o PSD se aplica a qualquer outro partido da base de Bornier, exceto o próprio PMDB, que terá candidatura própria em 2014.
Digo isto por um motivo simples: Bornier certamente adotará medidas de austeridade, principalmente no primeiro ano de mandato, e a vida não será nada fácil para os vereadores da base de governo, sendo pior ainda para aqueles que ficarem de fora dela. Assim, o potencial para
problemas entre os dois poderes será muito grande, sendo imprescindível ao prefeito ter ao seu lado o presidente da Câmara, que poderá protegê-lo de possíveis rebeliões legislativas.
Se o presidente for um vereador do PSD, por exemplo (já cogitaram tanto o Dr. Cacau quanto o Marcelo Nozinho), Bornier poderá perder, em algum momento, o poder de enquadrá-lo através do partido. Afinal, em São Paulo o PSD já cogita entrar no governo de Fernando Haddad (PT), e
nada impede que, em troca, o partido de Lula peça apoio para Lindberg em 2014 no Rio.
O mesmo raciocínio que usei para o PSD se aplica a qualquer outro partido da base de Bornier, exceto o próprio PMDB, que terá candidatura própria em 2014.
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