A morte é o decreto de fim do mandato que dá direito à vida. Para uns, se encerra mais cedo. Outros porém, seguem conquistando e renovando a prerrogativa de permanecerem vivos. O mandato da vida não é Democrático nem Republicano, pois a decisão de encerrá-lo ou mantê-lo foge de qualquer controle social e não admite nenhum tipo de recurso. Não há lógica nem coerência ao se definir quem perderá o "direito de viver " e de nada importa o fato de ser "ficha limpa" ou "ficha-suja", do "bem" ou do "mal", de "direita" ou de "esquerda". Há, pelo menos, a vantagem de saber que o mandato da vida não é fruto de negociatas ou de fraude e que não se pode comprá-lo, negociá-lo nem trocá-lo por qualquer cargo nesta vida.
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